21/12/2024

Por  Augusto Nascimento

 

Nos anos 60, o marketing era chamado, no Brasil e nos países de língua espanhola, de “Comercialização” ou “Mercadologia”. Sob esses termos agrupavam-se as várias funções de marketing: criar ou desenvolver produtos, pesquisar mercados, definir preços e distribuição, entre outras.

O pioneiro na definição do que é marketing foi o americano Jerome McCarthy. Depois dele, Philip Kotler, outro americano, escreveu o mais influente livro sobre o assunto: “Administração de Marketing”. A cada 1 ou 2 anos, Kotler republicava seu livro acrescentando tudo o que surgia de novo em termos conceituais, de qualquer autor que fosse.

Mas Kotler cometeu um equívoco: não mencionou Peter Drucker, o maior expoente da literatura de marketing até os dias de hoje. Na visão de Peter Drucker, marketing tinha apenas duas funções: criar clientes longevos e gerar inovação.

 

Kotler & Kellerr

Depois de Peter Drucker, muitos outros autores abordaram o marketing sobre os mais diversos aspectos. Mas nenhum conceito revolucionário ou extraordinário surgiu. Mesmo hoje, com as profundas mudanças criadas pela Internet e outras tecnologias, mudaram alguns termos, mas a essência do marketing ainda é a mesma.

As edições mais recentes do livro do Kotler já beiram as 500 páginas e – na verdade – nem é mais o “livro do Kotler”.

 

 

 

É Kotler e Kevin Keller. É Marketing e Branding. Um outro conceito que chegou gerando algumas polêmicas. Mas isso é tema para um próximo texto. Até lá.

 

 

 

 

Augusto Nascimento é Consultor e Professor de Business  Branding  Innovation, autor dos livros “Os 4Es de Marketing e Branding” e “Como Aumentar a Eficiência da Força de Vendas”. É colunista do Portal Dokimasia.