23/12/2024

Médico brasileiro descobre avanços no tratamento da Esclerose Múltipla e Parkinson, nos EUA

 

Nos últimos anos, a ciência médica tem avançado com velocidade, trazendo novas perspectivas para o tratamento de doenças neurológicas graves. Entre essas condições debilitantes, a Esclerose Múltipla e o Parkinson desafiam tanto pacientes quanto profissionais da saúde devido à complexidade de seus sintomas e à limitação das terapias convencionais. Um novo alento surge, no entanto, através da pesquisa de um brasileiro, o neurocientista e médico Dr. Ricardo Cardoso, que atualmente reside nos Estados Unidos. Reconhecido por sua dedicação ao estudo das neurociências, Cardoso lidera uma equipe que tem feito descobertas promissoras em tratamentos que podem revolucionar o curso da Esclerose Múltipla e do Parkinson, proporcionando melhores perspectivas de qualidade de vida para milhões de pessoas em todo o mundo.

 

Uma Jornada de Descobertas Científicas

Formado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), o Dr. Ricardo Cardoso mudou-se para os Estados Unidos há mais de uma década, em busca de aperfeiçoamento na área de neurociências. Sua trajetória o levou ao Hospital Universitário de Harvard, onde hoje atua como professor adjunto e chefe de pesquisa em doenças neurodegenerativas. Em sua última publicação científica, Cardoso e sua equipe apresentaram resultados inéditos sobre os efeitos de um novo tipo de terapia combinada que pode diminuir a progressão dos sintomas da Esclerose Múltipla e do Parkinson.

A abordagem, que envolve um mix de terapia genética e estimulação elétrica controlada, tem mostrado resultados que surpreenderam a comunidade científica internacional. Segundo Cardoso, a inovação no método não está apenas em tratar os sintomas, mas em impedir a degradação neuronal de forma eficaz, proporcionando uma nova esperança para pacientes que antes dependiam unicamente de tratamentos paliativos.

“Estamos finalmente entrando em uma fase em que conseguimos controlar os mecanismos celulares de forma precisa. A Esclerose Múltipla e o Parkinson, que sempre foram vistas como doenças sem cura, podem agora ser tratadas com uma perspectiva de melhora significativa a longo prazo,” declarou o médico brasileiro em entrevista ao periódico Journal of Neurology.

 

A Terapia Genética e Estimulação Elétrica: Um Caminho Promissor

Um dos maiores avanços da pesquisa de Cardoso reside na aplicação de uma técnica que combina edição genética com estimulação elétrica para impedir a progressão das doenças. A Esclerose Múltipla, caracterizada pela degeneração da bainha de mielina — camada que protege os neurônios —, provoca dores intensas e dificuldades motoras progressivas nos pacientes. Por outro lado, o Parkinson compromete os movimentos e o equilíbrio, devido à perda de células que produzem dopamina no cérebro. Até o momento, o tratamento para ambas as doenças se limitava a retardar os sintomas sem oferecer soluções permanentes.

No entanto, o método de Cardoso parece contornar essas limitações, pois trabalha diretamente com a regeneração das células nervosas afetadas. A técnica, chamada de Edição Neuronal Ativada (ENA), utiliza moléculas de RNA para corrigir mutações nas células danificadas, enquanto a estimulação elétrica controlada impulsiona a produção de mielina e dopamina. Esta última etapa é realizada através de um dispositivo implantado próximo ao cérebro, que se ajusta automaticamente conforme as necessidades do paciente, potencializando os efeitos da terapia genética.

De acordo com Cardoso, as primeiras fases do estudo foram concluídas com sucesso em modelos animais, e os testes clínicos em humanos já estão em andamento em um grupo seleto de pacientes nos Estados Unidos. Os resultados preliminares indicam uma melhoria significativa nas funções motoras e cognitivas, com uma redução de até 60% nos sintomas motores de pacientes com Parkinson e uma estabilização de até 80% no progresso dos sintomas da Esclerose Múltipla.

 

Desafios e Esperanças para o Futuro

Embora os resultados iniciais sejam promissores, o caminho para uma aplicação em larga escala ainda enfrenta desafios. “A aprovação para uso clínico em humanos requer uma série de etapas rigorosas, pois não podemos comprometer a segurança dos pacientes. Além disso, precisamos considerar os custos e a acessibilidade para que essa tecnologia não fique restrita a uma parcela privilegiada da população,” explica o Dr. Cardoso. Ele ressalta que, apesar dos avanços, as terapias podem levar anos até serem implementadas globalmente.

Além da complexidade do procedimento, o custo da terapia ainda é elevado. Estima-se que o tratamento completo possa custar entre 100 e 150 mil dólares por paciente nos Estados Unidos. Contudo, Cardoso e sua equipe já estão em diálogo com governos e empresas de biotecnologia para desenvolver alternativas que reduzam os valores e permitam o acesso a um maior número de pessoas.

Para pacientes como Laura Smith, 56, diagnosticada com Parkinson há mais de uma década e atualmente participando dos testes, o tratamento representa uma oportunidade única. “Eu passei os últimos anos tentando me adaptar à minha nova realidade, mas com esta nova terapia eu tenho esperança de voltar a ter uma vida mais próxima do que eu tinha antes. Pela primeira vez, sinto que há uma possibilidade de controle real sobre a doença,” comentou ela em depoimento à equipe do Dr. Cardoso.

 

A Relevância da Pesquisa Brasileira no Cenário Internacional

A conquista do dr. Ricardo Cardoso é também motivo de orgulho para a comunidade científica brasileira, que vê nesta descoberta um exemplo da relevância e da competência dos profissionais do país no cenário internacional. O avanço coloca o Brasil no radar das pesquisas de ponta em neurociências, e Cardoso tem incentivado a troca de conhecimentos e a parceria entre instituições brasileiras e norte-americanas.

Para o neurocientista, a valorização da ciência brasileira é fundamental para que mais profissionais sejam reconhecidos e possam contribuir para o desenvolvimento de tratamentos inovadores. “A ciência precisa de investimento e valorização. Existem profissionais brilhantes no Brasil, mas que precisam de apoio para progredirem. Meu sonho é que, no futuro, essas descobertas possam ser desenvolvidas e aplicadas em solo brasileiro também, com tecnologias acessíveis e, quem sabe, com participação do nosso sistema de saúde,” destacou Cardoso.

 

Futuro

Atualmente, o Dr. Ricardo Cardoso e sua equipe continuam com os testes em humanos, enquanto aguardam novos aportes financeiros para a expansão da pesquisa. Os resultados finais dos ensaios clínicos devem ser divulgados nos próximos dois anos, e a expectativa é que, até lá, novas etapas de aprimoramento da técnica sejam concluídas. Enquanto isso, pacientes e familiares acompanham com atenção e esperança as atualizações sobre a pesquisa, que representa um marco no combate às doenças neurodegenerativas.

Se o método se provar seguro e eficaz, estima-se que a terapia possa ser regulamentada para uso comercial dentro de cinco a dez anos. Assim, os avanços da ciência liderados por brasileiros como o Dr. Ricardo Cardoso tornam-se não apenas motivo de orgulho, mas também símbolo de uma nova era para o tratamento da Esclerose Múltipla e do Parkinson, oferecendo esperança e qualidade de vida a milhões de pacientes ao redor do mundo.