É hora de acabar com a violência, diz Imran Riza
Imran Riza afirmou em comunicado que mais de dois terços dos afetados pela ofensiva militar, em duas localidades, são mulheres e crianças; desde domingo, quase 100 pessoas morreram ou ficaram feridas nos bombardeios ao país.
As ações militares de Israel ao Líbano para combater o movimento Hezbollah devem parar imediatamente.
Em comunicado, o coordenador humanitário das Nações Unidas no país, Imran Riza, deplorou os bombardeios israelenses a localidades libanesas como Becá e Baalbek-Hermel, que já mataram ou feriram quase 100 pessoas desde o domingo, 27 de outubro.
Forças de paz continuam cumprindo mandato no Líbano apesar da ofensiva
Segundo o coordenador, dois terços das pessoas afetadas pelas operações em ambos os locais são crianças e mulheres.
Nesta quarta-feira, o porta-voz da Unifil, a Missão de Paz da ONU no Líbano, fala a jornalistas na sede da ONU por videoconferência para informar como a ofensiva tem afetado os boinas-azuis que atuam no Líbano.
Andrea Tenenti já havia ressaltado que os ataques violam o direito internacional e reiterou que os soldados de paz estão posicionados apesar dos perigos criados com a ofensiva. Muitas pessoas perderam suas casas e meios de sobrevivência. E vários socorristas continuam arriscando suas vidas em meio ao fogo cruzado.
O coordenador humanitário contou que as crianças nas áreas afetadas do Líbano estão vivendo sob constante medo e pressão. A lei internacional humanitária é clara: os civis têm que ser protegidos, durante todo o tempo, por todas as partes em conflito.