21/12/2024

ONU e Angola selam parceria destacando pessoas, paz, planeta e prosperidade

© Pnud Angola/Cynthia R Matonho Meta da colaboração entre a ONU e Angola é promover “um país empoderado, pacífico, democrático e resiliente”

Angola e as Nações Unidas contam a partir desta semana com um novo acordo de cooperação com quatro áreas prioritárias. A parceria deve ser implementada no próximo quinquênio

 

Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável 2024-2028 foi formalizado em Luanda pela coordenadora residente da ONU no país, Zahira Virani, e pelo ministro do Planeamento e Economia, Victor Hugo Guilherme.

Sistema da ONU 

Para a chefe do Sistema das Nações Unidas em Angola  “Quadro Nacional incorpora a visão das Nações Unidas para uma Angola empoderada, pacífica, democrática e resiliente, onde todos participam e beneficiam de forma equitativa da transformação socioeconômica sustentável e inclusiva do país.” 

Uma das prioridades do novo quadro é acelerar a realização da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável
Unicef Angola
Uma das prioridades do novo quadro é acelerar a realização da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável

Dezenas de representantes acompanharam a apresentação da parceria, em Luanda, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Angola, Téte António.

Uma das prioridades do novo quadro é acelerar a realização da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável “ sem deixar ninguém para trás”, destaca o sistema da ONU em Angola.

O compromisso enfatiza ações das agências da organização em apoio ao governo angolano em favor de pessoas, da paz, do planeta e da prosperidade.

Nesse cenário, a parceria sublinha a participação de todos os setores com ações cujo benefício equitativo seja traduzido na transformação socioeconômica sustentável e inclusiva do país.

Transformação sustentável

As intervenções previstas para a área estratégia das pessoas e desenvolvimento do capital humano vão desde a transformação da educação, da saúde, de serviços de água, higiene e saneamento, proteção social, segurança alimentar e nutrição.

Novo ciclo da parceria deve ser implementada no próximo quinquênio.
© PMA/Pedro Domingos

Na vertente da paz, a atuação será em campos como governança democrática, direitos humanos, transparência nas instituições, Estado de direito, acesso à justiça e segurança.

Quanto à prosperidade, a ênfase vai para o impulso à diversificação econômica e sistemas alimentares sustentáveis.

Em relação ao planeta, a colaboração entre as duas partes apoiará a resiliência climática e a gestão sustentável de recursos naturais.